segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Um ano passou, minha vida está passando.

No começo desse ano posso certamente dizer que de mim hoje eu tinha apenas o meu nome, mais nada. Tudo mudou de uma forma tão abrangente que pareço em um ano apenas ter envelhecido uns trinta, no mínimo. E hoje, no final desse ano, olho pra trás e penso que se eu morresse nesse exato momento, eu partiria tendo vivenciado boas experiencias, e que morreria como muitos, com vários assuntos pendentes.
Lembro que no primeiro dia de 2011 me disseram que esse não seria um bom ano, que aconteceriam certas mudanças que não estaríamos preparados. Pois bem, 2011 pode ser considerado o ano que eu abri os olhos e enxerguei o que eu sou por dentro, o que eu quero pra mim, e o que as pessoas querem pra gente.

-E o que as pessoas querem pra gente?


As pessoas no final das contas querem o nosso bem, contanto que não estejamos melhores do que elas. Elas querem nos ver seguindo o padrão de vida delas, não podemos nos destacar, não podemos ter uma opinião adversa e nem ao menos questioná-las sobre qualquer coisa. E principalmente, não podemos simplesmente cuidar da nossa própria vida, temos que nos preocupar com tudo e todos, como se isso realmente fizesse alguma diferença em nossas vidas.


Pois bem, dito isso eu por meio desse ano inteiro, vivendo novas experiencias e aprendendo sobre muitas coisas voltei ao início de um pensamento que eu possuía a algum tempo atrás: não quero seguir um padrão de vida, como se eu fosse um animal qualquer predestinado a nascer, servir aos humanos e morrer. E é isso que acabamos nos tornando, animais predestinados a nascer, acreditar no que as pessoas nos dizem pra acreditar, constituir uma família com o modo de vida em que todos nos dizem que é o certo a fazer e morrer como 'cidadão de bem'.

Por essa serie de motivos eu viverei da forma mais verdadeira possível, por mais que uma porção de portas se fecharão para mim, eu não me arrependerei de ter feito aquilo que eu tenha achado certo, e isso que é o que conta no final das contas, pois daqui não levamos nada, não levamos nosso curriculums, nossos prêmios, nossas cartões de créditos, nossa conta bancária, da vida a gente não leva nada, afinal, a gente morre sozinho.

Bom, esse sou  eu, essa é a época de escolher direções, de formar caráter, de formar opinião, não vai dar pra voltar atrás, nunca dá.

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