Realmente o pior inimigo sou eu mesmo
O interior, onde não dá pra tocar com as mãos, lá se esconde.
Lá, bem no fundo, aguarda a noite chegar
Espera, e quando chega a hora, ele sai
E, sozinho, no escuro, fico invulnerável
Como se não houvesse outra opção que não fosse deixar o sentimento me levar
Pra aquilo que durante o dia, se esconde
Enquanto eu tento mudar, mas nunca consigo.
Daqui alguns anos, ou meses, ou dias, ou minutos
Quando a noite não for solitária
Certamente me recordarei disso tudo
E me agarrarei, valorizarei, como nunca fiz, como já deveria ter feito antes
Mas não havia noção do quão difícil poderia ser a vida
E o quão necessitados ficamos após ter experimentado, uma vez que fosse, e foi.
Não tenho muito o que fazer, até porque não posso mudar a minha natureza
E nem a do mundo ao meu redor
Então me pergunto qual seria a solução pra essa série de eventos que impedem
Impedem aquilo que eu quero, que almejo
E, que se for pensar bem, muitos têm.
Fotos, músicas, televisão, pensamentos, pessoas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário